segunda-feira, 7 de abril de 2008

ELEIÇÕES 2008 - Disputa Acirrada em POA



A pouco mais de 06 meses do pleito municipal, as primeiras pesquisas de intenção de voto começam a ser divulgadas pela imprensa em geral e sites especializados.

No último sábado, dia 05, o IBOPE divulgou os primeiros dados quanto às próximas eleições para a Prefeitura de Porto Alegre, dando-nos a idéia de que todos os elementos para uma disputa acirrada e emocionante estão postos à mesa.

De um lado, o Prefeito atual, José Fogaça (PMDB), vem liderando com 25 pontos percentuais. De outro, a oposição vem com duas fortes frentes femininas: As Deputadas Federais Maria do Rosário (PT) com 20% e Manuela D'ávila (PC do B) com 17%. Considerando a margem de erro de 4 pontos percentuais, podemos dizer que os três candidatos estão em empate técnico.

Mais atrás, vêm Luciana Genro (PSOL) com 9%, Onyx Lorenzoni (DEM) com 8%, além de José Fortunati (PDT), Nelson Marchezan Junior (PSDB) e Mônica Leal (PP) com 3, 2 e 1 pontos percentuais, respectivamente.

Se o PDT concorrer com Vieira da Cunha ao invés de José Fortunati, a única alteração ocorreria com relação a Onyx Lorenzoni, que passaria a 7%, com o candidato pedetista figurando com 4 póntos percentuais.

Ainda parece cedo para fazermos alguma projeção, uma vez que a campanha oficial ainda nem começou. No entanto, quem vive o dia-a-dia da capital gaúcha já nota que a corrida para o Paço Municipal está a pleno vapor.

Com uma administração discreta, sem maiores sobressaltos, José Fogaça sai na frente, em que pese a margem apertada. Além disso, em tese, quem tem a máquina pública a seu favor possui alguma vantagem. Prova disso é o alto índice de eleição de detentores de cargos públicos majoritários que concorrem a novo mandato; Prova disso é a popularidade do Presidente da República, que sabe, como ninguém, como tirar proveito da máquina governamental, o que se reflete em alto grau de popularidade.

Aliás, minha sugestão é que os candidatos à Prefeitura de qualquer cidade brasileira não "batam" muito nas ações do Presidente e nem exagerem nas críticas ao Governo Federal, por mais merecidas que elas sejam. Com índices de aprovação na estratosfera em favor de Lula, criticar seu governo em demasia, durante as eleições, pode ser um tiro no próprio pé.

Essa deve ser a tônica da próxima campanha.

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